Entrevista. Viagem ao Chile.

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Foto by arquivo pessoal do entrevistado. Entrevistei César Galvão numa manhã de sábado enquanto ele polia sua moto, uma conservada Halley Davidson; conversamos muito. Contou-me de sua viagem, junto com amigos, ao Chile. // Alex.//

   Caros leitores,
               É férias! Nesse contexto entrevistei César Galvão, um amante do motociclismo, hoje dedicado a Clean Motos estética motociclística, onde trabalho e paixão confundem-se. O assunto é envolvente, longo, o que era para ser uma entrevista, alongou-se; terminamos dividindo em duas partes.

Blog- Tudo começou com uma 125 Turuna?

César- [Com um sorriso típico das boas recordações] Não. Tudo começou com uma bicicleta e com a admiração pela lambretta de um vizinho. Aos dezesseis anos, eu tive minha primeira moto, uma CG 125. Foi inevitável e aos poucos eu fui tomando gosto pelo motociclismo; depois, tive uma Turuna vermelha [mostrou uma foto]. Finalmente tive uma moto de maior cilindrada, uma Kawasaki 600, isso em 1996; na época, o top eram as motos esportivas.

Blog- Mas, como chegou às motos custom?

César- Eu não gostava das motos custom, achava baixas. Mesmo assim resolvi, e comprei uma Yamaha Virago 250; uma moto curtinha, pequena. Boa para pegar a montada, o jeito de pilotar uma custom [risos]… Eu, sendo alto e magro ficava desengonçado, esquisito. Foi a partir dessa moto que eu me apaixonei pelo estilo custom, peguei o traquejo. Parti para uma Kawasaki 750 custom, ainda não satisfeito, comprei uma Suzuki 1.400 custom, aí sim, uma moto de grande porte; grande cilindrada. Nesse nível, comprei uma Suzuki LC 1.500, uma moto apropriada para viagens longas. Não larguei mais as motos custom, a montada é outra, é prazerosa.

Blog- Foi paixão a primeira vista?

César- A paixão foi imediata. No início, claro, é sempre estranho. Eu estava acostumado com as motos esportivas; o pezinho para trás, todo inclinado, grande velocidades, adrenalina lá em cima, é diferente. [Com satisfação] Mas quando eu peguei a custom, comecei a admirar as paisagens, comecei a sentir no motociclismo outra visão. Troquei a adrenalina de andar a 150/200 km/h, por andar a 80/120 km/h. Foi quando comecei a curtir o motociclismo não com a adrenalina, mas com a razão.

Blog- Foi uma mudança de verdade?

César- Foi! A partir daí não soltei mais. Posso dizer [pausa] já tenho mais de 20 anos de moto custom e nunca deixei essa paixão; foi andar e não largar mais.

Blog- O que acha da Halley Davidson?

César- A Halley Davidson é uma lenda. Onde chega uma moto custom de qualquer marca as pessoas perguntam se é uma Halley… [risos].

Blog- Você fez uma grande viagem. Foi uma viagem ou um sonho de viagem?

César- Na realidade, eu acho, que o motociclista que gosta de viajar, [pausa] porque tem dois tipos de motociclista: é aquele que tem uma moto e roda só na cidade, dá uma voltinha e para ele está tudo ótimo. Pode até ter o sonho de fazer uma viagem, mas não tem a coragem. Contudo, todo motociclista que já fez uma viagem, nutre o desejo de fazer uma viagem longa. Quando se pensa numa viagem longa, devido aos relatos, se cogita logo o Chile; o pensamento é: vou fazer uma viagem pelo sul do país e chegar ao Chile. Esse sonho aconteceu. Eu e quatro amigos motociclistas, fizemos essa viagem de 13.500 km, ida e volta. Rodamos pelo Brasil, chegamos a Foz do Iguaçu, fomos ao Paraguai e retornamos ao Brasil, daí entramos na Argentina e depois no Chile, onde fomos até o sul, no vulcão Osorno, a 925 km da capital. Voltamos, passamos em Bariloche –já na Argentina- e chegamos a Buenos Aires. Partimos para Punta del Este, no Uruguai. Após, entramos novamente no Brasil cruzando o arroio Chuí, no extremo sul do Brasil. Continuamos subindo, desta vez pelo litoral, passando pela rota romântica; por sinal, muito bonita aquela estrada, tem flores por todos os lados. Foi uma experiência inesquecível. Chegamos à cidade de São Paulo e de lá retornamos para Vitória da Conquista. Foram 27 dias de prazer total. Uma média de 500 km rodados por dia!

Blog- Alguma surpresa, curiosidades… Quanto a preparação da viagem?

César- [Bastante afirmativo] Leve toda a documentação em dia. A polícia rodoviária quando nos paravam, simplesmente, pediam os documentos, fiscalizavam bagagens e desejavam-nos boa viagem. Tudo na normalidade. Além da roupa e bota de couro, item obrigatório de segurança, leve somente a mais básica das roupas, e pouca roupa! Um integrante do grupo sentiu que tinha levado roupa demais; teve de mandar de volta pelo correio para aliviar a carga. O planejamento é fundamental para dosar as despesas da viagem: quantos quilômetros serão rodados, quantas refeições, quantos pernoites, extras, etc… Ninguém quer fazer uma viagem e faltar dinheiro na volta! O caminho prazeroso não é esse. Tanto a ida como a volta tem de ser tranquila.  

Blog- Imprevistos acontecem. Aconteceram?

César- [Um longo suspiro] Aconteceram. O mais marcante foi na Argentina, próximo a Bahía Blanca. Uma das motos, uma Yamaha Dragstar 650, teve um problema no diferencial. A moto era nova, ainda na garantia; a concessionária Yamaha em Bahía Blanca fez um ótimo trabalho, devolvendo a moto em excelente estado, pronta para terminar a viagem. Todos os outros imprevistos foram, também, problemas técnicos, como uma descarga folgada devido a trepidação das estradas brasileiras ruins; coisinhas, probleminhas de fácil solução; nós mesmos resolvíamos..

Blog- Imprevistos que somaram experiências, histórias…

César- Ahhh sim!! Claro! Sou precavido. Em minha pesada bagagem levei muitos apetrechos, entre eles uma corda; graças a ela pude rebocar a moto que estava com o diferencial quebrado, por mais de 30 km, até Bahía Blanca. Não é fácil. Pude rebocar porque minha moto era 1.500 cilindradas. Agora, rebocar com uma moto é muito diferente de rebocar com um carro; é preciso equilíbrio e contar com o equilíbrio do motociclista que está sendo rebocado. O risco de queda é grande. Tivemos muito cuidado, fui devagar e assim conseguimos chegar a Bahía Blanca. Fica a dica: na bagagem leve uma corda!

Blog- Quanto a pilotagem, aconteceram imprevistos?

César- Não. Só alguma dificuldade. Num trecho, no Chile, a estrada não estava pronta; estavam trabalhando. Tivemos de rodar no cascalho. As motos estavam com pneus próprios para asfalto, então, os cuidados na pilotagem dobraram. Sei que você está querendo saber isso! Não cheguei a cair. [Risos] Ninguém caiu da moto.

Blog- Numa moto grande, numa custom grande, tem garupeira ruim?

César- [Afirmativamente] Tem! Tem garupeira ruim e garupeiro ruim. Muito boa essa pergunta, o assunto é complicado. Quando a garupeira tem medo de moto, ela fica toda dura, fica rija na moto, não consegue acompanhar os movimentos, aí sim, torna-se uma garupeira ruim. Na moto, a garupeira, precisa ter confiança no piloto e tendo confiança, quando a moto virar para um lado ou outro ela acompanha. Agora, tem os fatores que tornam a garupeira ruim. Primeiro: o medo. O medo faz a garupeira jogar o corpo automaticamente para o lado contrário ao que o piloto tende [imita com o corpo a manobra], isso desequilibra a moto. Outro fator que o motociclista tem de tomar muito cuidado com a garupeira é o susto. O piloto não pode ficar dando susto, porque isso desequilibra, dá um medo grande e faz a garupeira se tornar ruim. [Com ênfase] Outro grande problema chama-se quebra-molas; você só numa moto, pode passar até com certa velocidade num quebra-molas, pode acontecer de cair ou não. Estando com uma garupeira é diferente! Pode ser a melhor garupeira do mundo, se for pega desprevenida… [balançando as mãos] a pessoa está solta, então, tanto pode cair os dois, como só a garupeira. Desequilibra. O piloto está vendo, está atento, seguro no guidon; a garupeira está solta, muitas vezes apreciando a paisagem… a queda pode ser fatal.

Blog- Ser garupeiro não é tão simples assim?

César- Não! Não é simples. Outro grande problema, inclusive, já aconteceu comigo, desequilibrou a moto e só não aconteceu algo grave porque eu estava bem atento, foi minha garupeira ter dormido. Parece estranho, mas, não é tão raro acontecer da garupeira dormir; acontece! Dificilmente um piloto dorme; a atenção é grande, tem de ficar de olho na velocidade, no retrovisor, fazer as trocas de marchas, enfim o corpo é mantido em estado de alerta. Só que a garupeira está ali na condição de expectador, chegando ao ponto de realmente pegar no sono.

Blog- Não foi uma experiência agradável?

César- Eu estava com minha esposa na garupa. Quando fiz uma ultrapassagem, o barulho do caminhão fez com que ela acordasse assustada; ela estava dormindo!! Ela assustou e me desequilibrou; [semblante fechado] graças a Deus não aconteceu nada. Após o acontecido, sempre que viajamos, combinamos de trocar sinais, toques, etc… como forma de dizer: Olha, estou aqui, estou atenta, acesa. Decidimos assim. Foi a forma que encontramos, de fazer a viagem mais tranquila.

Blog- Eu nunca passei por uma situação assim, deve ser horrível. Também, nunca fui motociclista; quando jovem fui motoqueiro [risos].

César- A diferença é grande! O motoqueiro é quem tem uma moto e pilota, lógico. A diferença do motoqueiro para o motociclista é que no motociclista existe a irmandade, e essa irmandade é o respeito para com o próximo, para com o colega motociclista. Existem motoqueiros com grandes cilindradas e motociclistas com pequenas cilindradas; não é o tamanho da moto que dita a regra é o estilo de vida. É o respeito, a irmandade, o prestar serviço, é o companheirismo. Essa é a minha visão; creio que muitos motociclistas pensam da mesma forma. Existe essa diferença.

Blog- Sonho em voltar a ter uma moto. Quero, uma Halley Davidson 1.600 Fat boy carburada. Quem sabe, agora, talvez, eu seja um motociclista.

César- Bem vindo ao grupo! [ergue as mãos] Quanto a moto, fez uma bela escolha.  

                                           Fim.

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