“O Trabalho do corpo produz fartura, o fruto do trabalho da alma é a arte; é quando não me basta só plantar preciso de um jardim. Como definir o belo usando palavras? Eis o alimento da alma. Eis o desafio ao escritor.”
Alex Terra
Escritor
Alex Terra
Sou brasileiro, católico, fazendeiro e gosto de contar casos. A fantasia, o sonho, a realidade, a abstração, tudo! mistura-se na criação do texto. Não sou eu; tão só é como eu enxerguei este ou aquele momento, portanto, não tente me procurar neste blog, você pode se perder.
A civilização do cacau e o Brutalismo.
Foto by Rose. O legado do cacau é interessante e rico, principalmente na arte. Passear em Itabuna nos faz conhecer muito de muitas fases da arquitetura; foi a civilização do cacau que proporcionou tudo isso. É possível passar um dia inteiro apreciando arte na rua, e pouca gente se dá conta disso. Nesta foto está o prédio onde foi uma loja de produtos agrícolas do grupo Chaves, é uma pérola do Brutalismo. Infelizmente quem devia preservar a memória, está destruindo; está ocupado pelo governo do estado que já, com essa reforma horrível, desvirtuou a beleza original. //Alex. //
Por:

Do cacau catongo ao dia do cacau.
Foto e arte by Rose. Seu cadafalso foi cavado e construído com esmero, insistência, com garantia de que a morte seria certa. Muitas vezes o fazendeiro produtor de cacau lhe pegou pela mão e lhe afastou do perigo; outras tantas fez à força. Entretanto sua propensão ao suicídio era atávica, daí tentou matar o cacauicultor também, mas, o cacauicultor se salvou e te salvou lhe entregando a maior pesquisa que você já conseguiu: os clones resistentes. Foi pouco, seu rancor é imenso, assim conseguiu se afastar de seu parceiro com a ajuda da Federação da Agricultura do Estado da Bahia, que calou todas as vozes do cacau; ou seja com a falsa representatividade. Enfim CEPLAC, no dia do cacau do ano de 2025, a vergonha lhe empurrou para o cadafalso. / Alex./
Por:

E se o Conselho do Cacau ainda existisse?
Foto by Rose. Entrei no prédio do CNPC pela primeira vez em 1983, como ainda era menor, quem me levou foi o motorista da fazenda, Eduardo (não sei se ainda é vivo). Na entrada do plenário tinha um enorme painel em jacarandá, com o nome de todos os presidentes e diretores em letras douradas. Li todos! E fiz uma promessa pra mim de que botaria meu nome também ali, no meio de tantos honrados homens. E botei! Fui o último diretor-administrativo da última chapa legalmente eleita para o Conselho Nacional dos Produtores de Cacau. Aprendi demais foi uma escola, e lá tomei consciência do Coronel Xela. O último Coronel. /Alex./
Por:

Muitos Carnavais, Muitos.
Foto by Rose. Este carnaval estou sossegado em casa, observando meus muitos cachorros fila-brasileiro. Sossego físico porque a alma está criando muito; também relembrando boas coisa da bela vida. Quando comecei a escrever, hoje, não tinha idéia do que sairia, eu só queria falar do carnaval. Lembrei do "trio Trivellato" no meio, ou melhor, no embalo da escrita; claro isso me deu prazer, verdadeiramente, é a força da criação, é quando o escritor perde o controle da caneta, algo difícil, quando acontece, de ser botado em linguagem escrita. /Alex./
Por:

… Dobram Por Ti, Ó Miserável!
Foto by Rose. Vitória da Conquista é uma cidade de poucos e desafinados sinos; destes poucos a maioria são de auto-falantes que imitam o dobrar. Isso sempre me incomodou, hoje tenho certeza que Deus queria manter minha alma agoniada, alerta ao perigo, pois em algum momento minha missão chegaria. Eu não sabia qual era, mas chegou! A intolerância, a perseguição religiosa acontece como num casamento: primeiro há um grito; depois um empurrão; depois um tapa; depois só Deus pra ter pena! Em ambos os casos é a civilidade que morre. Neste caso que relato, primeiro foi uma "despretensiosa" proibição, e depois? /Coronel Xela./
Por:

Leia as seções
- Cacau & Cia. (20)
- Convidados (2)
- Domingueira (44)
- EDITORIAL (1)
- Entrevistas (6)