“O Trabalho do corpo produz fartura, o fruto do trabalho da alma é a arte; é quando não me basta só plantar preciso de um jardim. Como definir o belo usando palavras? Eis o alimento da alma. Eis o desafio ao escritor.”
Alex Terra
Escritor
Alex Terra
Sou brasileiro, católico, fazendeiro e gosto de contar casos. A fantasia, o sonho, a realidade, a abstração, tudo! mistura-se na criação do texto. Não sou eu; tão só é como eu enxerguei este ou aquele momento, portanto, não tente me procurar neste blog, você pode se perder.
O Dono das Mulas Chegou.
Foto do folder do Plano Inova Cacau 2030 by Alex. Fiz questão de conhecer o radialista Wilson Marcílio, era seu fã. Seu bordão radiofônico é muito conhecido, verdadeiro, uma jóia do rádio "Se não quer que seu nome seja divulgado, não deixe que o fato aconteça." Bom, fatos acontecem a toda hora; bons fatos, fatos ruins, é a vida! Acontecido, não tem volta. Afinal, aconteceu, virou notícia. /Alex.//
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CEPLAC Descarrilando
Foto by Rose. Os fazendeiros viviam um bom momento, bons ares, sobrava vontade e capacidade de empreender. O preço da terra estava caro, levando muitos a procurar desenvolver a cacauicultura em Rondônia e no Pará. A nova geração queria e pedia a transição para uma cacauicultura moderna, mais eficaz, menos dependente de mão de obra, e tinha disposição de pagar o preço. Já a CEPLAC tinha parado no tempo e tendia a dar marcha a ré; os sinais ainda eram sutis, mas existiam. O apartamento, o desinteresse da instituição pelo cacauicultor tomava forma, o descarrilamento podia ser visto. /Alex./
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La Mula!
Foto by Rose. A ordem para a execução da desgraça veio de cima; como no tráfico de drogas, usaram os mulas para transportar e disseminar a peste. Entretanto sem acabar com a CEPLAC o objetivo não seria alcançado, e assim até os pesquisadores foram rifados. Todos perderam; todos! Foi a primeira guerra conhecida onde não teve nenhum vencedor; nenhum! /Alex.//
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Fundo de Gaveta.
Foto by Rose. A cacauicultura afundou velozmente, os cacauicultores chegaram ao fundo da gaveta; bem, o espírito continuou o mesmo e festivo. Uma estupidez imensa jogou uma civilização no caos e tudo aconteceu como numa guerra. A percepção da derrocada foi relativa, e na verdade só vista pelos rancorosos que desejavam isso; no dia a dia das pessoas tudo ficou difuso. A riqueza do cacauicultor que a plebe só ouvia falar ficou real. Naquele curto momento de transição, o cacauicultor confraternizou, compartilhou junto com a plebe a derrota. No fim, como numa guerra, nada restou. Quando eu saí da fazenda deixei escrito na parede "AQUI JAZ UMA CIVILIZAÇÃO, QUEM VIVEU PODE CONTAR; QUEM NÃO VIVEU PODE CHORAR". / Alex.//
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Na Praça, Uma Vida!
Foto by Paulo Moisés. Minha geração foi criada nas praças, cada bairro tinha uma e ali tudo acontecia. Não! Não ficávamos ao léu, toda a sociedade tomava conta e tinha o conselhão das avós. Quando o sol estava forte demais, alguma avó inventava uma brincadeira na porta de casa do lado da sombra. Montes de sandálias demarcavam o gol, quem aparecesse era convidado para jogar. Em volta, demarcando o campo ficavam as bicicletas e sempre tinha 3 ou 4 bolas. Tempo tão bom, tão rico em experiências que morrerei e não conseguirei contar sequer um terço das histórias. / Alex.//
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